De acordo com o relatório do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud ou UNDP, na sigla em inglês), mantido pela ONU, o Brasil subiu 5 posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas ainda está atrás de países vizinhos como Chile (45º), Argentina (47º), Uruguai (48º), Peru (79º), e Colômbia (83º). O Brasil também está atrás de países como México, Azerbaijão, Irã e Bósnia.
O Brasil passou da 89ª posição, em 2022, para a 84º colocação em 2023 no ranking, o que significa que o país subiu 5 posições ao registrar um IDH de 0,786 (em uma escala de 0,000 a 1,000), índice um pouco acima da média da América Latina e Caribe, de 0,783.
Considerando o IDH de 2022 ajustado este ano, o Brasil estava na 86ª posição e, portanto, subiu duas colocações no ranking, empatando com Palau, um arquipélago com mais de 500 ilhas, parte dos Estados Federados da Micronésia, no oeste do Oceano Pacífico.
Na América Latina, o Brasil ficou à frente do Paraguai (99º), da Bolívia (108º) e da Venezuela (121º).
Divulgado nesta terça-feira (6), o relatório atualizou o IDH de 193 países usando como base informações de 2023 sobre indicadores de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
No topo da lista estão Islândia, Noruega, Suíça, Dinamarca, Alemanha, Suécia, Austrália, Hong Kong (China), Países Baixos e Bélgica.
Nas últimas colocações do ranking aparecem: Iêmen, Serra Leoa, Burquina Faso, Burundi, Mali, Níger, Chade, República Centro-Africana, Somália e, por último, Sudão do Sul.
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Brasil melhorou na expectativa de vida, mas está estagnado na educação
De acordo com relatório, o avanço do Brasil no ranking se deu pela melhora nos dados de renda e saúde. Já em relação à educação, o Brasil segue estagnado.
A renda per capita por paridade de compra saiu de US$ 17.594, em 2022, para US$ 18.011 em 2023. Em 2020, durante a crise sanitária da Covid-19, a renda per capita era de US$ 16.609.
Em relação ao indicador de saúde, o Brasil alcançou expectativa de vida ao nascer de 75,85 anos. Em 2020, a expectativa era de 74,51 anos e chegou a cair a 73 anos em 2021.