Em um cenário de crescente tensão no campo, marcado pelo tradicional "abril vermelho" de invasões de terra, produtores rurais de Santa Catarina lançaram o Movimento dos Trabalhadores com Terra (MCT). O novo movimento surge como uma contrapartida direta às ações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que há mais de quatro décadas atua no Brasil promovendo invasões para pressionar o governo pela reforma agrária.
Nesta edição de "Falando Abertamente", a comentarista Cristina Graeml destaca que o MCT nasceu da união de pequenos agricultores com o apoio significativo de grandes proprietários de terras, pecuaristas e fazendeiros, com o objetivo central de proteger propriedades privadas contra invasões, especialmente durante o mês de abril, historicamente marcado por intensas mobilizações do MST.
O lançamento do MCT ocorreu na fazenda Volta Grande, em Zortéa, Santa Catarina, uma propriedade que já sofreu quatro invasões. A iniciativa vem em um contexto de críticas à atuação dos governos petistas em relação às invasões de terra nos últimos anos. Estariam esses governos estimulando as invasões e fazendo acordos que impediriam a reintegração de posse aos proprietários?
Lula e Dilma não se empenharam na distribuição de terras de forma "honesta, negociada e conversada", para Cristina. Em contraste ao governo Bolsonaro, que realizou a maior distribuição de títulos de terra da história, com foco nas mulheres.
Assista e conheça a opinião da comentarista sobre como o Brasil deveria, de fato, se engajar na justiça no campo, com a ajuda de entidades como o MCT, tendo em vista a importância do agronegócio no contexto socioeconômico brasileiro.