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Um segue preso

Justiça manda soltar dois suspeitos de envolvimento em morte de delator do PCC

Vinicius Gritzbach, delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos
Vinicius Gritzbach, delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos: apenas um suspeito de envolvimento no crime está preso (Foto: Reprodução/TV Record)

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Após a polícia de São Paulo prender três pessoas suspeitas de envolvimento na morte do delator do PCC Vinicius Gritzbach, a Justiça mandou soltar duas delas neste sábado (7). O relaxamento da prisão de Marcos Henrique Soares Brito Soares, de 23 anos, e do tio dele, Allan Pereira Soares, de 44, foi motivado por suposta ilegalidade nas prisões. O terceiro preso, Matheus Soares Brito, que é irmão de Marcos, segue detido.

Vinicius foi executado no aeroporto de Guarulhos, no início de novembro. A prisão dos dois irmãos e do tio, na sexta (6), foram as primeiras após o assassinato. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP), Marcos teria auxiliado na fuga de outro envolvido no crime, Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, para o Rio de Janeiro.

As prisões aconteceram após a polícia receber uma denúncia anônima de uma casa no bairro de Guaianazes, zona leste de São Paulo, que abrigaria armas e munições. Ao chegar ao local, os policiais apreenderam revólveres e fuzis, além das munições, e detiveram os três suspeitos. No entanto, havia mandado de prisão expedido somente para Matheus, enquanto Marcos e Allan foram levados em flagrante.

Na ocasião das prisões, o advogado dos irmãos, Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz, disse que a defesa tinha diversos meios para provar que eles não participaram do crime e que as prisões eram arbitrárias. E o entendimento da juíza que determinou o relaxamento, Juliana Pitelli da Guia, foi de que os pedidos de prisão de Marcos e Allan teriam sido incluídos no inquérito caso houvesse indícios de envolvimento, destacando que são réus primários e sem antecedentes criminais.

Matheus Brito segue preso. Segundo declarações dadas à imprensa pelo secretário executivo da Segurança Pública de São Paulo, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, ele teria confessado a participação na fuga de Kauê. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro dele, apontado como o olheiro que avisou os atiradores sobre a presença do delator do PCC no aeroporto.

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