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Eduardo Leite pode trocar PSDB pelo PSD de Kassab

Eduardo Leite pode trocar PSDB pelo PSD de Kassab
Eduardo Leite disse que decidirá seu “futuro partidário” até o final de abril. (Foto: Mauricio Tonetto/Secom Governo do Rio Grande do Sul.)

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (16) que decidirá seu “futuro partidário” até o final deste mês. A expectativa é que o chefe do Executivo gaúcho deixe o PSDB para se filiar ao PSD, comandado por Gilberto Kassab.

A troca já teria sido articulada nos bastidores, mas o governador ainda não confirmou publicamente a mudança. Segundo ele, o PSDB “vive um momento de reflexão e discussão sobre seu futuro, o que é natural diante dos desafios que o sistema eleitoral brasileiro impõe”.

“Há 24 anos estou filiado no PSDB, onde encontrei um espaço de formação política e compromisso com valores que sempre me guiaram: responsabilidade fiscal, busca por justiça social e respeito à democracia”, disse em uma postagem no X.

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“Em respeito à história que construímos juntos, qualquer decisão sobre meu futuro partidário será tomada apenas após a conclusão desse processo interno, que terá um desfecho até o fim do mês de abril”, acrescentou.

Kassab já tirou do PSDB a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, em março deste ano. Caso a filiação de Leite se confirme, os tucanos ficarão com apenas um governador: Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul.

Em crise, o PSDB chegou a avaliar uma fusão com o PSD ou com o MDB no início do ano, contudo, a união não vingou. Desde de março, a sigla estuda uma possível fusão com o Republicanos.

Os tucanos formaram uma federação com o Cidadania nas eleições de 2022 para que as legendas atingissem a cláusula de barreira. No entanto, o PSDB registrou seu pior desempenho eleitoral no pleito, elegendo 18 deputados federais e nenhum senador.

A federação foi rompida pelo Cidadania no mês passado. “A federação é passado. Vamos em frente, retomando o protagonismo de nossa identidade, que deve apontar para onde o Cidadania pretende caminhar”, disse o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, em março.

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