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A Universidade de Nova York (NYU) suspendeu o diploma do estudante Logan Rozos depois que ele proferiu um discurso de formatura criticando as ações de Israel em Gaza. Rozos se referiu várias vezes à situação como um "genocídio".
Em seu discurso, Rozos declarou que o que chamou de "genocídio" estaria sendo "apoiado política e militarmente pelos Estados Unidos", "pago por nossos impostos" e "transmitido ao vivo para nossos celulares nos últimos 18 meses", referindo-se aos conflitos na Faixa de Gaza, entre Israel e o Hamas.
As observações de Rozos geraram uma reação ruidosa na plateia. Alguns dos presentes aplaudiram o discurso de pé, enquanto outros presentes expressaram desaprovação, com vaias. Rozos, que foi indicado por colegas para ser o orador da turma, afirmou em sua fala que seu "compromisso moral e político" o guiava a reconhecer as "atrocidades" que disse estarem acontecendo na Palestina, e que desejava falar por "todas as pessoas de consciência". Rozos cursou Crítica Cultural e Economia Política na Gallatin School.
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A Universidade de Nova York reagiu firmemente às declarações. Um porta-voz da NYU, John Beckman, condenou o discurso e expressou profundo lamento pela plateia ter sido "sujeita a estas observações". Beckman afirmou que Rozos teria "mentido sobre o discurso que iria proferir" e "violado o compromisso que assumiu de cumprir nossas regras". Ele acrescentou que o momento da formatura foi "roubado por alguém que abusou de um privilégio que lhe foi conferido". A universidade está atualmente retendo o diploma de Rozos enquanto procede com ações disciplinares.
Após a divulgação do vídeo do discurso, grupos pró-Israel solicitaram que a universidade tomasse "medidas disciplinares agressivas" contra o estudante. A Liga Anti-Difamação (ADL), por exemplo, afirmou que "nenhum estudante - especialmente um estudante judeu - deveria ter que ouvir retórica politizada que promove mentiras prejudiciais sobre Israel durante um marco tão pessoal", agradecendo à administração da NYU por sua "forte condenação e pela busca de ações disciplinares".
A situação ocorre em um contexto em que os conflitos em Gaza motivaram uma série de protestos estudantis em diversas universidades americanas no último ano, incluindo na própria NYU, onde manifestações resultaram em dezenas de prisões. A NYU está entre as dez universidades sob investigação por uma força-tarefa do governo americano, que examina como as instituições têm lidado com alegados incidentes antissemitas desde o início do conflito Israel-Gaza.